Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador Energia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Energia. Mostrar todas as postagens

Tipos de energia


Energia Radiante


Transmite-se através de ondas electromagnéticas. Por exemplo as chamas da lareira transmitem radiação, que.origina o calor que sentimos. Podemos também encontrar energia radiante nos objetos que usamos no nosso dia-a-dia (por exemplo os microondas, as ondas de televisão, de rádio, etc.). A principal diferença, relativamente à energia térmica, mecânica e eléctrica, é que não é necessário um meio para concretizar a sua transferência, uma vez que a energia radiante se propaga no vazio.
                    

Energia Química

Os exemplos mais correntes da exploração deste tipo de energia são as pilhas e as baterias. No entanto, importa salientar que a energia química dá origem à vida e permite o desenvolvimento dos seres vivos. De facto, a contribuição dos alimentos que ingerimos para o crescimento das células e para os movimentos que fazemos passa por  

reportagem sobre energia

Brasil ocupa o 6º lugar no ranking mundial de coletores solares


Num país tropical, onde o sol brilha em média 280 dias por ano, por que não aquecer a água do banho usando a mais poderosa de todas as fontes de energia?

Um metro quadrado de coletor solar produz por ano energia equivalente a 215 quilos de lenha, 66 litros de óleo diesel, 55 quilos de gás ou 56 metros quadrados de área inundada de uma hidrelétrica. Basta que o sol incida sobre uma plaquinha para que tudo aconteça.

“O coletor solar ele é construído como uma serpentina de tubos de cobre e normalmente com aletas de alumínio pintadas de preto para aumentar a absorção da energia solar. A temperatura da água atinge facilmente 60 graus.

 A temperatura média de funcionamento é em torno de 45 graus, muito confortável para um banho”, explica o diretor de engenharia da Tuma Industrial, Sérgio Augusto Vasconcelos.
http://www.dasolabrava.org.br/informacoes/principio-de-funcionamento/


No aquecido mercado mundial dos coletores solares, o Brasil ocupa hoje a 6º posição. Os equipamentos instalados já ocupam uma área equivalente a 900 campos de futebol. São ao todo 2,5 milhões de coletores divididos assim: 72% aquecem a água nas residências, 17%, piscinas, 9% abastecem o comércio e 2%, a indústria.


Existem hoje no Brasil 200 fábricas empregando 30 mil pessoas, e de suas linhas de montagem saem 500 mil coletores solares por ano. Parte da produção é exportada para 10 países. A curiosidade é que nenhum desses dez países tem mais sol que o Brasil.


Os equipamentos duram em média 15 anos. A eficiência energética deles justificou mudanças na legislação em 25 cidades brasileiras, que tornaram obrigatória a instalação de coletores solares para certos tipos de edificação.
Belo Horizonte não tem lei sobre o assunto. Nem precisa. A cidade já é a capital brasileira dos coletores solares. Há equipamentos instalados em mais de três mil edifícios, e é fácil constatar isso quando se vê a cidade do alto.


Um negócio lucrativo para construtores e moradores. Todos os 70 prédios que a empresa de Ítalo Aurélio Gaetani construiu, nos últimos 20 anos, receberam coletores. Ele fala sobre os custos da obra. “Varia de obra pra obra, mas sempre um valor inferior a 1%”.


No apartamento da arquiteta Geise Martins, sol é sinônimo de economia. “A primeira coisa é o conforto, é saber que a gente não está consumindo energia”.


Mas e nos dias em que o sol não aparece? Por quanto tempo a água fica quente? “Isso varia o tamanho do boiler do reservatório de cada um. O nosso demora uns dois dias. Normalmente dois dias sem chuva e, e, o período de férias tem muito morador viajando dá até uns três dias, depende do uso”, conta a arquiteta.


O problema ainda é o preço do equipamento. O kit completo custa aproximadamente R$ 1,7 mil contando com a instalação. Uma família de quatro pessoas, que toma banho quente todo dia, recupera o que pagou em, no máximo, três anos.

A energia solar já chegou também nas casas mais simples. A situação começou a mudar com uma portaria do Governo Federal que tornou obrigatória a instalação de coletores solares em habitações populares
http://pre.univesp.br/sol-primeira-fonte-de-luz-e-energia#.VhfFDvlViko

.
“Das 400 mil casas feitas, instaladas no Brasil, 10% recebeu o aquecimento solar. Os resultados foram tão positivos que a partir de 2011 então o aquecimento solar foi obrigatórias agora para todo o Brasil, mas apenas para as residências uni familiares, aquelas casas que tem apenas uma família morando”, fala a professora do centro universitário Una/MG, Elizabeth Marques Pereira.



O benefício dos coletores solares é ainda maior em comunidades de baixa renda como em Nova Lima, a 20 quilômetros do centro de Belo Horizonte. A economia na conta de luz pode chegar a 35%. Ou seja, toda vez que se toma banho quente, com a ajuda do sol, é mais dinheiro que sobra pra outras coisas.


A conta de luz da monitora escolar, Patrícia dos Santos Silva Alves, que era de R$ 183 por mês, passou para uma média de R$ 58. Patrícia conta como investiu o dinheiro que sobrou. “Investi na minha casa, meu marido comprou uma moto, parcelada, mas comprou, já ajuda. A gente fez outras melhorias em casa”.

Fonte:

visita a Ceratti - tratamento de água

Na visita a Ceratti tivemos a oportunidade de observar como é feito o tratamento de água. 

A água que sai da fabricação dos produtos é completamente suja, e cheia de gordura. 

A água que sai da fabricação dos alimentos, é levada até grandes compartimentos. No primeiro é tirado parte da sujeira e da gordura, mas mesmo assim ainda fica com muita sujeira; no segundo é tirada quase toda a gordura com a ajuda de bactérias que ficam alojadas em espécies de "encubadoras" que servem de abrigo para elas, para não irem junto com a água para o próximo estágio; o terceiro e último compartimento a água já vai 80% limpa e assim ela é mandada para os rios, e depois eles repetem tudo de novo.

Usinas

Usinas Termoelétricas:   


Comercial sobre energia


 

A energia solar é muito importante e ajudará bastante no critério de economia, também é favorável para lugares onde há muito sol.

entrevista sobre energia

IHU On-Line – Pode nos dar um panorama de como a energia solar tem evoluído no Brasil?
http://www.iisd.ca/climate/cop9/enbots/wed0312.html
Emilio Lèbre La Rovere – O interesse pela energia solar começou com mais força depois da crise do petróleo em 1973, 1974, quando houve uma quadruplicação do preço do petróleo, que antes era muito baixo (cerca de 3 dólares o barril) e passou para 12. A partir daí se iniciou um programa de pesquisa e desenvolvimento em energia solar apoiado pela Financiadora de Estudos e Projetos – Finep, que na época pertencia ao Ministério do Planejamento, pois ainda não tinha sido criado o Ministério de Ciência e Tecnologia. Depois da segunda crise do petróleo, no período de 1979, 1980, 1981, tivemos a confirmação de que a crise de 1973 era realmente estrutural, mais do que conjuntural, o que faria com que o petróleo se tornasse mesmo mais caro.






IHU On-Line – Como a opção pela energia solar é vista pelo governo federal atualmente? Há incentivo para ampliar esse modelo energético? 

Emilio Lèbre La Rovere – Em nível mundial, o investimento em energia solar nunca foi comparável com o que se investiu em pesquisas para aprimorar a tecnologia dos combustíveis fósseis e mesmo da energia nuclear, que era vista, depois da segunda guerra mundial, como a grande promessa de energia abundante e barata, mas que depois não se concretizou devido aos riscos de acidentes radiativos. Mesmo assim, até há poucos anos se gastava muito mais dinheiro em pesquisa em energia nuclear e combustíveis fósseis do que nas energias renováveis, como solar e eólica. 

No Brasil, tivemos um período inicial de constituição de grupos de pesquisa em universidades, como a Unicamp, a Universidade Federal da Paraíba, a PUC-Rio, que foram pioneiras nessa área. Depois, em meados da década de 1980, com a queda do preço do barril do petróleo, houve certo desestímulo ao incentivo nessa área de energias renováveis. Só mais recentemente, com as quedas de custos observadas nas pesquisas com células fotovoltaicas, é que houve um interesse maior novamente. Entre esses dois períodos, houve uma penetração ainda tímida, mas já chegou ao mercado – com uma tecnologia viável – o aquecimento de água por coletores solares planos. Em alguns países isso se deu mais fortemente, como a Grécia e a Espanha. O Brasil já teria condição de ocupar um nicho de mercado bem mais significativo nessa área. Mais recentemente, em função das preocupações ambientais, que na década de 1990 foram crescendo, depois da Rio-92 e da assinatura da Convenção do Clima, e também à medida que a questão das mudanças climáticas emerge como de grande importância e o risco dessas mudanças se agrava, a ênfase na pesquisa de energia solar voltou a ser prioritária. 

IHU On-Line – Qual o potencial e a eficiência energética da energia solar num país como o Brasil? A proposta para a ampliação da energia solar consiste em investir em um modelo de energia descentralizado ou num modelo centralizado?

Emílio Lèbre La Rovere – Existem vários nichos de mercado para a energia solar. O principal é justamente o aquecimento solar de água nas residências, hotéis, etc. Mas existe também uma série de outros nichos de mercado para geração de energia elétrica. Por exemplo, as células fotovoltaicas são agora a tecnologia mais promissora e viável economicamente em curto prazo. Fizemos um estudo recente, um relatório técnico, para preparação da Carta do Sol, que foi um manifesto político, lançado no final do ano passado no estado do Rio de Janeiro, e depois encampado pelo Fórum dos secretários de energia de todos os estados do Brasil. A exemplo do que tinha sido feito na Carta dos Ventos, esse relatório justificou por que essa energia é importante para o país, quais as barreiras para sua penetração e, diante dos benefícios, colocou uma série de propostas para viabilizar a energia solar no Brasil, em particular a energia solar fotovoltaica, que é a mais viável em curto prazo. 

Fizemos nesse relatório uma avaliação preliminar de qual seria o potencial nos diversos nichos de mercado. E chegamos a números que são indicativos e dão uma ideia de ordem de grandeza que temos, por exemplo, com uma expansão, pensando num horizonte até 2020, chegando a algo de potência instalada no Brasil da ordem de 2400 megawatts. E dentre os mercados que temos, o mais importante seria algo como o que chamamos de coletivo conectado, ligado à rede elétrica. Nessa característica, teríamos tetos, fachadas, áreas de aeroportos. Então, serviria para a auto produção e geração de energia elétrica para abastecer aeroportos, por exemplo, mas ligados à rede, injetando energia elétrica a essa rede no período em que não estivesse sendo consumida a energia, de forma que ela estaria disponível. Por exemplo, num estádio de futebol se usa a energia geralmente em partidas noturnas, daí não tem geração solar e para não ter que ter muita bateria para estocar energia solar, se usa a energia da rede. Nos dias da semana, quando não tem jogo, durante o dia, vai gerando energia e injetando-a na rede. Isso é o segmento de mercado coletivo e conectado à rede, e que tem o potencial maior.

IHU On-Line – Isso já existe, na prática?

Emílio Lèbre La Rovere – Sim e podemos citar o exemplo do estádio de futebol de Pituaçu [1], na cidade de Salvador. Porém, no Brasil, nossa rede de energia é radial, não tem muita redundância, é uma rede em uma área aberta. Temos muitas pontas de linha em Minas Gerais, na Bahia, no Espírito Santo, áreas que são abastecidas por uma linha de transmissão que chega até lá. Em termos de sistemas elétricos, significa uma maior dificuldade de ter, primeiramente, um suprimento com garantias, porque qualquer problema na linha dá-se o corte da energia na ponta; e, em segundo lugar, em relação à qualidade, que não é muito boa, porque há muita flutuação de tensão. E esse é um nicho muito importante que pode ser aproveitado pela energia fotovoltaica no Brasil. Por exemplo, no caso do estádio de Pituaçu, a Companhia Elétrica do Estado da Bahia – Coelba, que é a empresa de distribuição de energia elétrica da Bahia, constatou que, caso não fosse feita essa usina solar nesse ponto, teria que ser reforçada a rede de subtransmissão e de distribuição para poder fornecer uma potência relativamente elevada naquela ponta de linha. O que geraria uma despesa grande para o reforço da rede. 

Colocando a usina na ponta, evita-se esse problema. Isso somado ao fato de que as tarifas de energia elétrica no nível do consumidor final no Brasil são muito elevadas. O custo de geração de energia elétrica é baixo no Brasil comparado aos outros países, mas existem os custos de transmissão e distribuição, além de uma série de impostos e encargos colocados sobre o preço final da energia elétrica, como, por exemplo, o Programa Luz Para Todos, com a expansão da rede para aqueles domicílios que ainda não estão conectados a ela. E isso acaba encarecendo muito o preço para o consumidor final. Então, em estados como Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo temos preços muito elevados, da ordem de mais de 500 reais por megawatt/hora de energia elétrica consumida nas residências desses estados. No futuro, pensamos que, a partir da constituição desse mercado inicial de instalações coletivas, possa-se chegar ao ponto em que os consumidores residenciais e os condomínios também tenham coletores solares, gerando energia elétrica e injetando-a na rede quando não estão precisando dela. Isso abateria a conta final da energia que a concessionária oferece a eles.

IHU On-Line – A partir dessa lógica de armazenar energia solar, poderíamos não depender mais da energia elétrica como reserva, para um dia que não faz sol, por exemplo?

Emilio Lèbre La Rovere – O problema é que a bateria, que seria o elemento de estoque, é muito cara e tem que ser jogada fora depois de um tempo. E ela tem impactos ambientais, além de ser uma energia muito cara. Não passando pela bateria, só o custo dos painéis, onde estão montadas as células fotovoltaicas do sistema hoje, estão custando algo em torno de R$ 400,00 por megawatt/hora, que é muito maior do que o custo de uma hidrelétrica, de uma central eólica ou do gás natural que custa algo em torno de R$ 100,00 por megawatt/hora. Por outro lado, temos um custo menor do preço final para o consumidor, que é da ordem de R$ 500,00 megawatt/hora. A energia solar fotovoltaica não teria condições de competir com a eólica e de hidrelétricas para a geração de energia elétrica. 

Porém, do ponto de vista do consumo, isso seria viável, desde que tivéssemos também a chamada “rede inteligente”, com medidores de energia elétrica como os que estão começando a ser instalados, que podem medir nos dois sentidos o fornecimento de energia. Aqueles “relógios de luz” das nossas casas normalmente eram para a concessionária ver quanto que aquela residência consumia. Basicamente, o que temos agora é um medidor bidirecional que permitiria que se contabilizasse não apenas o que a concessionária está mandando de energia para o consumidor, mas também o que o consumidor poderia injetar na rede do seu sistema solar. Isso já está acontecendo na Europa, em países como Espanha, Itália, Alemanha, países que têm incentivado os consumidores a instalarem as telas fotovoltaicas. Na Alemanha, eles estão incorporando no próprio desenho arquitetônico dos prédios, nas fachadas, sendo as telas solares um elemento constitutivo. E com isso se gera uma energia local já no ponto de consumo, mais viável economicamente.

IHU On-Line – Que percentual da matriz energética brasileira é composta por energia solar?

Emilio Lèbre La Rovere – Hoje é praticamente zero. Nem aparece na estatística. Então, esses 3 mil megawatts que mencionei, que seriam entre 2 e 3 mil em 2020, seria algo como 2 a 3% da potência instalada do sistema elétrico nacional, que está chegando em 100 mil megawatts em breve. Então, temos ainda um percentual muito pequeno. Ainda vai demorar para haver uma penetração dessa fonte, o que é característico do setor elétrico, marcado por uma inércia muito grande. As fontes começam a penetrar muito devagar, mas, na medida em que conseguem, vai aumentando a escala de fabricação, o que ajuda a reduzir custos. Os fabricantes já consideram que há uma projeção, nesse horizonte até 2020, de que o custo possa baixar, por exemplo, de R$ 400,00 para R$ 300,00 o megawatt/hora. Aí já começa a melhorar a economicidade e a velocidade de penetração no mercado.

IHU On-Line – Muitos especialistas argumentam que as energias alternativas não são suficientes para gerar a energia necessária. É possível investir em uma matriz energética alternativa, composta de energia solar, eólica, biomassa e ainda assim garantir a eficiência energética? Em que consiste o uso eficiente da energia?

Emilio Lèbre La Rovere – Na verdade são duas óticas complementares. Na ótica da oferta, faz todo sentido diversificar de forma a ter uma maior segurança de fornecimento. Principalmente, faz sentido diversificar até para fontes mais caras, que normalmente é a crítica maior que se faz à solar (que é muito cara), para que ela possa, através dos incentivos iniciais ganhar escala, reduzir seu custo e se tornar competitiva. Isso é aconselhado para fontes renováveis que têm impactos ambientais muito menos importantes do que todas as fontes que usam combustíveis fósseis, as quais, ao queimar, produzem gases poluentes locais, regionais, aumento do efeito estufa e mudanças climáticas. 

É nesse contexto que faz sentido incentivar a energia solar, que é uma fonte que tem esse benefício ambiental e também social. A geração de empregos direto na energia solar é muito maior do que, por exemplo, nas energias como gás natural, carvão mineral e petróleo. São cerca de cem vezes mais empregos pela mesma quantidade de energia. Ela demanda uma mão de obra qualificada, que paga um salário razoável para técnicos que vão fazer instalações e manutenção. Então gera muito mais emprego por unidade de energia e isso até é um dos gargalos do desenvolvimento: formar uma mão de obra capaz de fazer as instalações de boa qualidade e duráveis. Isso porque, se quebrar o coletor solar ou a célula, aí obviamente esse investimento inicial que se faz mais elevado não será recuperado. 

Os benefícios sociais e ambientais justificam a concessão de um incentivo, por exemplo, um subsídio ou incentivo fiscal, ou seja, uma incidência menor de impostos estaduais, federais, como foi feito para a energia eólica, em que se reduziu imposto de importações para componentes a fim de poder justamente baratear a energia eólica e, com isso, também conseguir chegar hoje num patamar que a energia eólica é competitiva até com a geração convencional, a gás natural.

A energia eólica estava nessa mesma situação da energia solar voltaica há 10 anos. Havia só um fabricante no Brasil e havia um custo muito maior de fabricação. Hoje, depois desses incentivos serem concedidos, nós temos 11 fabricantes de componentes de turbinas, pás, centrais eólicas do Brasil cadastradas no FINAME, que é o programa de financiamento do BNDES à empresa nacional de máquinas e equipamentos feitos no Brasil, para verticalizar a cadeia produtiva. Hoje a energia eólica é plenamente competitiva. O que se quis com a Carta do Sol foi seguir o exemplo que tinha sido proposto na Carta dos Ventos, para que a energia solar fotovoltaica trilhe esse caminho que a energia eólica fez com sucesso. Então, um benefício dessa ordem é um incentivo justificado. Isso é do lado da oferta.

Do lado da demanda, o uso mais eficiente também é muito importante. Não é necessário se ter eletrodomésticos que puxem da tomada uma quantidade de energia muito alta para gerar o serviço que eles fornecem. Então, existem geladeiras mais eficientes do que outras, eletrodomésticos mais eficientes. Isso que é o uso eficiente da energia: consumir menos, sem prejuízo da qualidade dos serviços, do bem-estar, do conforto do consumidor. Ou seja, ter um consumo de energia menor para o mesmo serviço. Isso vai diminuir a necessidade de construção de novas usinas e, obviamente, vai diminuir o impacto ambiental do sistema energético, porque, para a mesma qualidade de vida, industrial e de transporte, se usará menos energia. Esse uso mais eficiente da energia vai complementar uma geração mais renovável de energia no sentido de ter um sistema energético de desenvolvimento com menor impacto ambiental. 

IHU On-Line – Como vê o investimento em energia hidrelétrica atualmente? O Brasil acerta em investir neste modelo ou deveria intensificar o investimento nas fontes alternativas? 

Emilio Lèbre La Rovere – Tudo é uma questão de prazo, de tempo. A tendência em longo prazo vai ser essa, de passar para fontes como a eólica, a solar, a biomassa, por exemplo. Vamos viver uma transição nesse sentido. Mas como no caso da energia solar, isso vai levar bastante tempo, não vai ser para amanhã. Nos próximos 10 anos, como eu disse, a penetração razoável projetada da energia solar na matriz ainda é pequena. Então, não podemos, de uma hora para a outra, interromper a construção de hidrelétricas. Creio que já está havendo uma evolução no próprio desenho das hidrelétricas, que estão sendo feitas de uma forma menos impactantes para o meio ambiente e para as populações locais do que era feito no passado. 

A construção de hidrelétricas remanescentes no Brasil, principalmente na Amazônia, que é um ecossistema frágil, tem o problema de, na tecnologia convencional, necessitar inundar grandes áreas, grandes reservatórios para armazenar a água e, portanto, ter um elemento de estoque de energia no sistema. Esse modelo, que deu origem a usinas como Balbina, Tucuruí, São Manuel, que foram muito impactantes sobre o meio ambiente, só puderam ser construídas porque o Brasil vivia em um momento autoritário. 

Hoje em dia, a gente já tem uma segunda geração de projetos. A usina de Belo Monte, as do Madeira, Santo Antônio e Jirau já têm reservatórios muito menores em relação à quantidade de energia elétrica que elas proporcionam. Elas são impactantes? Sim, continuam sendo impactante, mas em uma escala muito menor do que Balbina, Tucuruí e São Manuel foram. Agora há também a perspectiva de viabilizar o procedimento com hidrelétricas de grande porte a das usinas plataforma, que, particularmente pensando na Amazônia, seriam usinas que não abririam estradas para a condução de uma obra, o que traz, com as estradas, o acesso de um fluxo migratório para a região, o aumento da população, de uma série de impactos sociais negativos e também ameaça de aumento de desmatamento.

Então a ideia da usina plataforma seria um canteiro isolado no meio da floresta, em que você levaria o material para lá de helicóptero e faria uma construção sem abrir vias de acesso, apenas com os trabalhadores necessários durante o período da obra e que depois, na verdade, não daria margem a criação de uma nova cidade. Depois seria desativado esse canteiro, se regeneraria a floresta e, com isso, ficaria só o pessoal necessário para a operação da usina. Com isso, você viabilizaria a construção de hidrelétricas com um impacto ainda menor do que hoje. É claro que o setor elétrico está pagando um preço por isso já em Belo Monte e nas usinas do Madeira. Têm reservatórios que não conseguem armazenar a quantidade de energia elétrica que o setor elétrico desejaria. Em outras palavras, na época de cheia, tem que se jogar muita água fora, muita água vai pelo vertedouro, sem ser turbinada e gerar energia elétrica. Mas me parece que esse é um compromisso aceitável. Ainda assim, o custo da construção dessas hidrelétricas é competitivo com as outras formas de energia disponíveis em curto prazo e, por isso, se justifica a sua construção.

Fonte:
http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/510213-energia-solar-no-brasil-um-desafio-entrevista-especial-com-emilio-lebre-la-rovere-

entidade de energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) consolidou os direitos e deveres dos consumidores de energia elétrica na nova Resolução nº. 414/2010, que trata das Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica, em substituição à Resolução nº. 456/2000. O novo regulamento é resultado de um longo processo de discussão, iniciado em 2008, por meio da Audiência Pública nº. 008/2008 que se estendeu de 1º de fevereiro a 23 de maio daquele ano, com sessões presenciais em cinco capitais do país (Porto Alegre-RS, São Paulo-SP, Belém-PA, Salvador-BA e Brasília-DF), e da Consulta Pública nº. 002/2009 de 9 de janeiro a 27 de março de 2009. Ao todo, a ANEEL recebeu 2.580 contribuições de consumidores, associações de agentes do setor elétrico, órgãos de defesa do consumidor, Mini s tério Público Federal e Departamento Nacional de Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça. O objetivo desta pequena cartilha é apontar, de forma didática, as principais mudanças introduzidas pela nova resolução e outros aspectos relacionados às condições de fornecimento constantes de outras normas e que foram incorporados ao regulamento.
                                    
Fonte:

Charge sobre energia




http://cellygeo.blogspot.com.br/p/charges.html

Usina nuclear



Usina nuclear    
http://www.eletronuclear.gov.br/Saibamais/Espa%C3%A7odoConhecimento/Pesquisaescolar/EnergiaNuclear.aspx

Tratamento de água fábrica da ceratti



   Durante a visita à fábrica da Ceratti, foi possível observar o modo de tratamento d'água usado por eles.

     Após a fabricação do produto, a água sai suja, imunda, e cheia de gordura (foto à esquerda). A água é levada por tubos até compartimentos grandes que tiram parte da gordura, porém a água sai de lá ainda bem suja, e cheia de gordura.
     São usadas bactérias para comer a gordura, as bactérias possuem uma "casa" (espécie de cápsula), como se pode observar no vídeo de cima (objeto preto, boiando na água).
Após todo esse processo a água está, 80% limpa. (Imagem  à direita).
     A água é depositada no rio após todo o processo.

Vídeo sobre energia



Nesse vídeo é explicado como a energia elétrica chega aos lugares e como ela é produzida. Ele também dá vários exemplos de objetos no qual usamos a energia. Ele explica sobre as fontes de energia limpa e segura.

HQ Energia

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO9O5uBjXAEuZBqq_3tFdHm1GgW7pRV804_d5HetYxX6hvM_w2eMgZmtm45Oxxjhh2T1g9dFIHgmcUB5lvt1_tK3qQJzxnHCH8emTFU_vDVG0k_hyyEZUa8MxY_XlgKsCEYRfTf-Hw5Cs/s640/ativ1.png
                                                                      

Quadrinho sobre a energia 

Nesse quadrinho podemos ver que o mundo não consegue mais viver sem energia.

Vídeo sobre energia



Resenha do vídeo

O vídeo aborda o assunto da energia elétrica. Uma menina chamada kika após um "apagão" fica curiosa sobre a origem da energia elétrica. No vídeo se explica as diversas formas de se criar energia elétrica, como ela é formada, modo que ela chega até as nossas casas, a história do homem que criou a energia elétrica e muito mais.

Entrevista: economista americano Jeremy Rifkin

Os países ricos entraram em recessão e muitos anunciaram cortes em vários setores da economia. O momento é adequado para investir em energias renováveis?

Se não acabarmos agora com o vício do petróleo, os danos serão muito piores. Não há dúvida de que as duas têm pontos em comum, mas a devastação financeira e emocional provocada pela atual crise deixou parte do mundo cego para enxergar diferenças cruciais entre elas. Hoje, o planeta enfrenta três crises simultâneas: a financeira, a energética e o aquecimento global. É o que chamo de a tripla armadilha. Elas estão interligadas. Não há como resolvê-las separadamente. O impacto dessa população no consumo será enorme. Isso aumentará ainda mais a demanda por petróleo e outros combustíveis fósseis, como carvão e gás.

O preço do barril de petróleo, que ultrapassou 140 dólares, caiu agora para 45 dólares. A baixa no preço dos combustíveis não desmonta seus argumentos?

De forma alguma. O valor atual do barril de petróleo demonstra que a economia está paralisada pelos efeitos da crise financeira. Por causa do aumento da população mundial e do consumo, o preço do petróleo vai subir em breve, por mais lenta que a economia esteja. A Agência Internacional de Energia prevê que o barril atinja os 100 dólares no ano que vem e permaneça assim até 2015. O barril deverá custar 200 dólares em 2030. O valor do petróleo repercute em todos os bens de consumo. Comida, roupas, carros, papel, computadores, todo produto que consumimos hoje tem seu valor pressionado pelo combustível. O poder de compra diminui, as fábricas fecham as portas, pessoas perdem o emprego. Aí reside um dos principais argumentos sobre a necessidade de novas fontes de energia. Quando o barril chegou aos 147 dólares, em julho, aconteceu o que chamo de pico da globalização.

O que já foi feito de eficaz em direção à revolução energética?

 Parar é o maior erro que os dois países poderiam cometer agora. Quem salta e pára no meio do salto cai. O próximo passo é atingir a chamada meta 20-20-20, proposta pela União Européia. Isso significa aumentar em 20% a eficiência das energias tradicionais, diminuindo o desperdício. Se isso acontecer, em dez anos um terço da energia elétrica da Europa virá do vento, do sol e dos mares.

Por que o fato de a maioria das baterias ser feita de lítio pode vir a ser um problema?

 Se não tomarmos cuidado, passaremos da dependência dos combustíveis fósseis para a dependência do lítio. As reservas de lítio, assim como as de petróleo, são limitadas e estão em poucos lugares do planeta. A maior parte delas está localizada nos Andes, principalmente no Chile. O presidente boliviano Evo Morales anunciou, em março, a exploração de reservas de lítio em seu país. É provável que a Bolívia vire uma grande produtora de lítio nas próximas décadas. O risco é dependermos de alguns poucos países para extrair o lítio, o que pode provocar novos imbróglios geopolíticos.

Como a internet da energia funcionaria na prática?

Grandes empresas de informática, como a IBM, têm projetos de softwares para a criação de redes inteligentes de distribuição de energia. Esses softwares reproduzem no sistema energético a interatividade do mundo virtual. Há até um cálculo para o custo da implantação de redes desse tipo na Europa. Antes, porém, é preciso superar o obstáculo de integrar as antigas energias com as novas.

Quem está na frente na corrida pelo novo cenário energético mundial?

A Europa está na liderança. Não foi a China, a Índia nem os Estados Unidos que impuseram sobre o cenário mundial o vínculo entre a luta pela defesa do clima e a inovação tecnológica. O continente sempre foi um berço de grandes idéias. A revolução verde já está plantada ali.

Fonte:

Reportagem sobre energia

Ao longo dessa semana, o Jornal Nacional discutiu os problemas do setor de energia elétrica no Brasil, agravados pela longa estiagem e a queda de nível dos reservatórios. Na última reportagem da série, o repórter André Trigueiro mostra o quanto se desperdiça de energia no país e a importância do incentivo ao consumo consciente Já pensou se todas as luzes e aparelhinhos ligados sem necessidade no Brasil marcassem o quanto consomem de energia? Inclua na conta todas as máquinas velhas e ineficientes. O resultado é impressionante.

Apenas no ano passado, o desperdício de energia elétrica em todo o Brasil chegou a mais de 10% de tudo o que foi produzido. O volume daria para abastecer os estados do Rio de Janeiro e Ceará por um ano.

“Em termos numéricos, nós desperdiçamos hoje o equivalente a 46 terawatt-hora/ano, que é metade de todo consumo da Itaipu durante um ano inteiro”, aponta Rodrigo Aguiar, presidente da Abesco - Associação Brasileira das Empresas de Conservação de Energia.

A fábrica de tecidos centenária de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, resistiu à invasão dos produtos chineses investindo em eficiência. Toda fábrica de tecidos precisa de água muito quente, a pelo menos cem graus centígrados, para fazer o tingimento das peças.

Na busca por mais eficiência, a solução foi substituir o gás natural por madeira certificada pelos órgãos ambientais. É lenha com selo verde que vira energia quando queimada na caldeira. Um caminhão de lenha por dia reduziu os custos da empresa em R$ 1,5 milhão por ano.

Filtros de fumaça eliminam a poluição. Até o esgoto tratado dentro da fábrica tem utilidade. Ele é usado para resfriar as máquinas da tecelagem. Se fosse para comprar água encanada, o gasto seria de mais de R$ 2 milhões por ano.

Lâmpadas econômicas e equipamentos eficientes garantem a redução de 30% no consumo de energia.

“Uma empresa pode morrer por não fazer esse tipo de investimento. Por adiar esse investimento. Hoje em dia você tem que buscar redução de custo em tudo, especialmente no Brasil”, diz o empresário Luis Fernando Aguiar.

Apesar da importância estratégica do consumo consciente de energia, este ainda é um assunto pouco falado no país.

Bio Combustível

Os bio combustíveis são um tipo de combustível de origem biológica e natural. É uma fonte renovável de energia que é produzida através da queima da biomassa ou de seus de seus derivados (como o etanol, biodiesel, biogás, óleo vegetal…).
A biomassa é constituída por material orgânico que pode ser utilizado na produção de algum tipo de energia. Os bio combustíveis correspondem a uma das formas sob as quais a biomassa pode ser empregada, além de serem tidos como uma alternativa econômica e ambiental para reduzir a queima dos combustíveis fósseis.


Normalmente, os tipos de biomassa utilizados como matérias-primas dos bio combustíveis  são as plantas oleaginosas (vegetais que possuem substâncias em forma de óleos e gorduras), como a cana-de-açucar, o girassol, a mamona, a palma entre outros.
o Brasil possui uma produção de etanol que supera os 21,5 milhões de barris por ano, o que equivale a um montante de aproximadamente 3,52 bilhões de litros.
As vantagens dos bio combustíveis : Não poluem tanto com sua queima e seu processamento; normalmente podem ser cultivados; são renováveis; geram empregos, diminuem a dependência em relação aos combustíveis fósseis e   aumentam os índices de exportações do país, favorecendo a balança comercial.
As desvantagens dos bio combustíveis: necessidade de amplas áreas agricultáveis aumentando assim o desmatamento e pressão sobre o preço dos alimentos, que podem ter sua produção diminuída para dar lugar à produção de biomassa.


De toda forma, a produção de bio combustíveis se dá de maneira mais favorável em países que possuem uma larga extensão territorial. Esse cenário favorece, especialmente, o Brasil e os Estados Unidos, líderes mundiais na produção e consumo dessa importante fonte de energia.

HQ de energia

Tipos de Energia - continuação

Energia Térmica


Esta manifesta-se sempre que existe uma diferença de temperatura entre dois corpos. Neste caso, a energia transmite-se sempre do corpo que tiver a temperatura mais alta para aquele ou aqueles que a têm mais baixa (por exemplo quando acendemos o esquentador para aquecer a água do banho).

Energia Mecânica

Transmissão de movimento a um corpo. Quando pedalamos numa bicicleta estamos a conferir energia mecânica às rodas, fazendo com que estas se movimentem.

Energia Elétrica



Ela é gerada, principalmente, nas usinas hidrelétricas, usando o potencial energético da água. Porém ela pode ser produzida também em usinas eólicas, termoelétricas, solares, nucleares entre outras.

A energia elétrica é baseada na produção de diferenças de potencial elétrico entre dois pontos. Estas diferenças possibilitam o estabelecimento de uma corrente elétrica entre estes dois pontos.

Energia Radiante



Transmite-se através de ondas electromagnéticas. Por exemplo as chamas da lareira transmitem radiação, que origina o calor que sentimos. Podemos também encontrar energia radiante nos objetos que usamos no nosso dia a dia (por exemplo os microondas, as ondas de televisão, de rádio, etc.). A principal diferença, relativamente à energia térmica, mecânica e eléctrica, é que não é necessário um meio para concretizar a sua transferência, uma vez que a energia radiante se propaga no vazio.

Energia Química


Os exemplos mais correntes da exploração deste tipo de energia são as pilhas e as baterias. No entanto, importa salientar que a energia química dá origem à vida e permite o desenvolvimento dos seres vivos. De facto, a contribuição dos alimentos que ingerimos para o crescimento das células e para os movimentos que fazemos passa por reações químicas que libertam energia. A fotossíntese é outro exemplo.

Energia Sonora

É um tipo de energia que pode ser detectada pelo ouvido. O som viaja aos nossos ouvidos como ondas sonoras, que são vibrações no ar. A energia sonora transforma-se em sinais eléctricos no ouvido interno, que seguem por nervos até o cérebro e assim percebemos o som.

Tipos de energia

Energia Térmica

Esta manifesta-se sempre que existe uma diferença de temperatura entre dois corpos. Neste caso, a energia transmite-se sempre do corpo que tiver a temperatura mais alta para aquele ou aqueles que a têm mais baixa (por exemplo quando acendemos o esquentador para aquecer a água do banho).

Energia Mecânica

Transmissão de movimento a um corpo. Quando pedalamos numa bicicleta estamos a conferir energia mecânica às rodas, fazendo com que estas se movimentem.

Energia Elétrica





Ela é gerada, principalmente, nas usinas hidrelétricas, usando o potencial energético da água. Porém ela pode ser produzida também em usinas eólicas, termoelétricas, solares, nucleares entre outras.


A energia elétrica é baseada na produção de diferenças de potencial elétrico entre dois pontos. Estas diferenças possibilitam o estabelecimento de uma corrente elétrica entre estes dois pontos.