Nove organizações não governamentais lançaram ontem, em Brasília, o Pacto Nacional pela Valorização da Floresta e pelo Fim do Desmatamento na Amazônia. A iniciativa, que reuniu as ONGs Instituto Socioambiental, Greenpeace, Instituto Centro de Vida, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, The Nature Conservancy, Conservação Internacional, Amigos da Terra-Amazônia Brasileira, Imazon e WWF-Brasil, busca estabelecer um compromisso entre diversos setores do governo e da sociedade brasileira para adotar medidas urgentes para a preservação da floresta amazônica.
Até o ano passado, cerca de 17% da floresta já tinham sido destruídos, o que contribui para o empobrecimento da biodiversidade local e para o aumento da emissão dos gases de efeito estufa. Para reverter esse quadro, o Pacto prevê o estabelecimento de metas anuais para a redução progressiva do desmatamento, que chegaria a zero até 2015. Para tanto, seria necessário cerca de R$1 bilhão por ano, vindo de fontes nacionais e internacionais. O investimento seria voltado para a chamada “governança ambiental” – monitoramento de terras, implementação de unidades de conservação e terras indígenas e licenciamento ambiental para propriedades rurais –, além da otimização do uso de áreas já desmatadas, também com foco no desenvolvimento econômico e social da região.
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